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Chácara ou sítio: uma opção para fugir do dia a dia agitado nas grandes cidades

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Para muitas pessoas, nada é melhor do que escapar das grandes cidades nas férias, feriados prolongados ou até mesmo nos finais de semana. Deixar as grandes aglomerações do cotidiano pode ser uma fórmula infalível para zerar o estresse e recarregar a energia para mais um período de trabalho intenso, deixando de lado a rotina na metrópole: filas, trânsito e grandes deslocamentos.

Chácara com área verde e um caminho asfaltado para uma casinha branca ao fundo
Foto: OLX SP / Uma chácara permite reunir a família e fugir do estresse do dia a dia

Fugir da cidade de vez em quando é o segredo para atingir a tranquilidade da educadora e ceramista Beatriz Camargo, que mora em São Paulo (SP),  mas segue para o seu sítio,em Tietê, a 150 km da capital, a cada 15 dias. “

“Herdei o sítio do meu pai e vou para lá desde criança. É a minha primeira opção de destino quando tenho uma folga. É lá que recarrego as energias, com o cheiro da terra e o céu azul”, conta. ”

Beatriz se divide entre caminhar na mata nativa, colher vegetais no pomar e ficar à beira da piscina. “”Meus amigos me visitam sempre, eles se sentem muito bem por lá””, comenta. A ceramista diz que, apesar de não ser viciada em tecnologia, não fica totalmente isolada do mundo quando está por lá. “No sítio tem sinal de celular e internet. Consigo ser encontrada e falar com quem preciso.”

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Documentação necessária

A lista de documentos para comprar um sítio ou chácara não é tão extensa. E nem exige que seja providenciada por um corretor ou advogado, necessariamente. O vendedor deve providenciar a matrícula do imóvel no Registro de Imóveis. Este documento é uma espécie de RG do imóvel, ele diz a quem ele já pertenceu, se faz parte de uma herança, se está associado a dívidas, enfim, se está “limpo”.

Lá consta também a área da propriedade e quem são os vizinhos. Ao levantar a matrícula no Registro de Imóveis, o vendedor vai se deparar ainda com o número do Certificado de Cadastro de Imóvel (CCIR). Ele é o comprovante do registro do imóvel junto ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – www.incra.gov.br).

Em resumo, este comprovante garante a autenticidade do imóvel perante a União. Também na matrícula do imóvel deve estar o Número do Imóvel na Receita Federal (Nirf). Se a matrícula é o RG, o Nirf é o CPF, ou seja, o número que identifica o imóvel para a Receita Federal.

O segundo documento é o ITR (Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural), possível de conseguir pelo site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br). O ITR é o equivalente ao IPTU nas zonas urbanas. Ao fornecer a certidão ao novo comprador do sítio, o vendedor garante que não há dívidas passadas e que a situação do imóvel está regularizada. O terceiro documento é o Diac (Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR), que serve como um banco de informações do imóvel para o Cafir (Cadastro de Imóveis Rurais). A declaração fica armazenada junto à Receita Federal e é atualizada anualmente.

Com esses documentos em mãos, mais a papelada de qualificação das duas partes: RG, CPF, nome completo, profissão e estado civil, o cartório já é capaz de preparar a escritura (contrato de compra e venda). “Os escreventes demoram até dois dias para elaborar o documento. Depois, esse documento passa para a conferência do tabelião, o que pode levar até uma semana. Por fim, leva mais 30 dias para atualizar a escritura no Registro de Imóveis.

Ao todo, o processo demora cerca de 45 dias”, explica Lucileide Silva, escrevente do 14o Tabelionato de Notas. Ela explica ainda que, dependendo da cidade em que o sítio ou chácara estão localizados, a burocracia pode ter mais um trâmite. “Em algumas cidades do interior de São Paulo, como Ibiúna e Cotia, é preciso verificar se o valor da avaliação do imóvel está de acordo com o valor venal. Na capital isso não é necessário. Essa orientação será dada pelo próprio Registro de Imóveis ou prefeitura da região.”

Os gastos fixos

Além das contas normais de uma casa: água, luz e gás, um sítio exige mais atenção justamente por estar mais afastado da cidade e não ter vizinhos de porta. O ideal é manter um anexo à casa principal e ter um caseiro. Essa pessoa será responsável por manter as coisas em ordem entre uma visita sua ao local e a outra.

Entre as funções mais importantes desse profissional estão: não deixar que a terra seja invadida, manter a casa limpa e o jardim e pomar com uma boa aparência. Ele pode cuidar ainda do gerenciamento de serviços gerais como orientar quem faz a limpeza da piscina e a faxina. E, caso o sítio tenha rebanho, ele é quem vai supervisionar o trabalho dos peões para manter galinheiro, curral, chiqueiro, barracão e outras instalações funcionando.

Resumindo, o caseiro é o responsável pelo imóvel quando o dono não está . Deve ser uma pessoa de extrema confiança, paga à altura da responsabilidade que terá e que, normalmente, recebe um desconto pela moradia.

O mais importante é ter em mente que o gasto é equivalente ao de uma casa na cidade. E é sempre bom manter uma reserva para imprevistos, como consulta veterinária caso parte do rebanho fique doente, além da cobertura de despesas com vacinas e ração. Se o foco é ter algum tipo de plantação, é preciso investir em mão-de-obra, maquinário e insumos agrícolas como controle de pragas e adubos.

Se a intenção é somente ter um oásis, ao mesmo tempo perto e longe da cidade, o custo fica mais por conta da manutenção e do caseiro. Mas agora que já demos a lista de documentos e elencamos os principais gastos que se tem com um sítio para fim de semana, é só colocar tudo na ponta do lápis e ver se os cálculos estão e acordo com o seu sonho.

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